23.10.20

Como identificar se tenho síndrome metabólica?

Esse é um termo muito comum por aqui, mas sempre que falamos em “síndrome metabólica” surgem dúvidas

Notícia

Esse é um termo muito comum por aqui, mas sempre que falamos em “síndrome metabólica” surgem dúvidas, principalmente sobre como identificar se apresento ou não indicações suficientes para este quadro.

Primeiramente, importante lembrar que a síndrome metabólica é o cenário perfeito para o desencadeamento de várias doenças crônicas, como Diabetes tipo 2, doenças cardíacas, AVC, gota, câncer, Alzheimer e esteatose hepática (gordura no fígado). Em segundo lugar, também é válido ressaltar que esse estado não precisa ser permanente; pode ser revertido com a readequação da alimentação, em muitos casos inclusive já após alguns dias.

A síndrome metabólica caracteriza-se por diversos fatores, entre eles:

• Nível elevado de açúcar no sangue;
• Excesso de gordura corporal em torno da cintura (que indicam alto nível de gordura visceral ao redor dos órgãos);
• Pressão alta;
• Triglicerídeos elevados;
• Níveis de colesterol anormais (principalmente Colesterol HDL baixo)

Se você apresenta pelo menos 3 destas condições, que precisam ser verificadas com exames clínicos específicos, já há uma indicação de síndrome metabólica.

Evidências também sugerem que a deficiência de vitamina D – ainda mais comum em tempos de isolamento social – e o tabagismo também podem aumentar o risco de síndrome metabólica.

E atenção: mesmo pessoas que acreditam não estar acima do peso precisam ficar atentas. De acordo com a Dra. Priscila Gil, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), uma pesquisa chamada Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA Brasil), realizada em 6 cidades do Brasil, em mais de 14 mil pessoas, com média de idade de 51 anos, mostrou a presença de síndrome metabólica em 34,6% dos indivíduos.

“Quando avaliado de acordo com o IMC, observa-se 13% de SM em pessoas de peso considerado normal, 43% com sobrepeso e 60% em obesos. No mundo, há estudos mostrando prevalência de 12,4 a 28,5% (homens) e 10,7 a 40,5% (mulheres) com síndrome metabólica”, declarou a especialista.

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