17.05.21
É bem comum ouvirmos (de novo o senso comum!) que uma pessoa com hipertensão arterial, a famosa “pressão alta”, possivelmente “herdou” tal condição da sua família e que precisa diminuir a ingestão de sal, certo?
Mas pouco ou quase nada se fala sobre a relação entre a hipertensão arterial e a ingestão de alimentos ultraprocessados e carboidratos refinados. Hoje, 17 de maio, no Dia Mundial da Hipertensão Arterial, reproduzimos um breve trecho da entrevista que o cardiologista Fernando Graça Aranha (Hospital SOS Cardio, Florianópolis) concedeu à Rádio CBN Diário:
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“A alimentação rica em alimentos ultraprocessados e carboidratos refinados aumenta muito um hormônio chamado insulina, entre outras coisas. E esse aumento pode provocar uma resistência à insulina, e assim esse hormônio passa a ser produzido em maior quantidade pelo pâncreas; isso gera um estado inflamatório, que pode provocar várias das doenças crônicas que conhecemos, como doenças inflamatórias intestinais, diabetes tipo 2, doenças cerebrais como Alzheimer e a hipertensão arterial.”
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“A hipertensão arterial melhora drasticamente se a pessoa muda seus hábitos alimentares, passando a comer comida de verdade, diminuindo processados e alimentos como farinhas, arroz, macarrão e sucos de frutas”, explica o médico, especialista em Cardiologia (SBC) e em Medicina Intensiva (AMIB), com pós-graduação em Nutrologia (ABRAN).
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O Dr Fernando é coordenador geral da UTI e diretor técnico do Hospital SOS Cardio, na capital catarinense.
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Ouça, no link abaixo, a entrevista para a CBN Diário na íntegra: